Você acha que a criatividade é um dom? Saiba que essa é uma ideia equivocada. Para ser uma pessoa criativa você não precisa recriar o papel sulfite.
Na verdade, criar é como dar novos usos para esse papel – fazer um origami pode ser um bom começo. Gerar ideias é mais sobre combinar referências e menos sobre inventar peças exclusivas a partir do zero.
Neste artigo vamos abordar o que é a criatividade e oferecer dicas sobre como estimular o seu potencial criativo. Descubra!
O que é criatividade?
A criatividade não é mística, ela é como um músculo que pode ser treinado. Essa é a definição apresentada pela série documental Explicando – A Mente (2019), disponível na Netflix.
A série indica que a criatividade se manifesta a partir da comunicação entre variadas redes do nosso cérebro, que fazem novas conexões espontâneas e avaliam se as ideias geradas por essas conexões foram boas o suficiente.
Como toda habilidade, pode até existir um elemento inato mas o componente principal é a prática. Veja a seguir 4 dicas para ajudar no estímulo de sua capacidade criativa.
Como estimular o seu potencial criativo?
Se a criatividade pode ser treinada, implementar hábitos novos na rotina pode trazer resultados satisfatórios. Assinar newsletters, ler muito e vencer o perfeccionismo são algumas práticas que funcionam. Vamos ver mais a seguir?
1. Extra! Extra! Newsletter criativas e quentinhas chegando no seu correio
Referências artísticas e culturais são essenciais. Um bom modo de se cercar de estímulos criativos é assinando newsletters, assim você recebe direto na sua caixa de e-mail conteúdos apurados e inspiradores e atualiza constantemente sua estante mental de ideias.
Algumas que gostamos são:
- Tira do Papel: A tira do papel é uma newsletter curtinha com curadoria de conteúdos notáveis e reflexões sobre vida, trabalho e dilemas aleatoriamente engenhosos. Seu criador, Tiago Henriques, dá vazão a ideias simples – normalmente questionadas pela nossa auto sabotagem – que colocadas em prática expressam sua genialidade.
- Eat Your Nuts: A promessa desta publicação semanal – todas às quintas – é tornar seus leitores mais interessantes com conteúdos sobre arte, cultura e tendências do Brasil e do mundo.
- Ana Holanda: Às segundas pela manhã, a jornalista e escritora Ana Holanda nos convida a levar a bebida que ela garante o aconchego de suas palavras com temas como o processo de escrita, bloqueio criativo e indicações de arte e cultura.
2. Antes feio e imperfeito
Camiseta da antimarca carioca Fracasse estampando a frase “A vida não é um portfólio, fracasse.”
Errar pode ser frustrante, mas não precisa ser o fim. Sabendo que o erro é inevitável, torne também inevitável a aceitação ao erro.
Às vezes nosso senso crítico é tão intenso que parece mais proveitoso não criar do que cometer algum deslize durante a criação.
Se você se identifica com esse perfil, se faça a seguinte pergunta: é mais fácil melhorar o que está ruim ou o que está excelente? E ainda: é mais simples criar algo pequeno e sem detalhes ou algo grande e elaborado?
É provável que você tenha respondido melhorar o ruim e criar o pequeno. Quando se sentir preso pela procrastinação ou pelo perfeccionismo, aconselhamos que faça essas mesmas perguntas a si mesmo.
Lembre-se: a vida não é um livro capa dura edição deluxe, ela é no máximo um apanhado de rascunhos – que, juntos, concebem beleza. Você pode rascunhar também.
3. Ler para escrever, escrever para ler
No livro O caminho do artista, a autora Julia Cameron nos fala sobre os benefícios que a escrita diária oferece.
Segundo ela, escrever três páginas pela manhã sobre qualquer assunto que vier à mente amplia a capacidade criativa de qualquer profissional, até mesmo daqueles que não trabalham diretamente com criatividade, como advogados, por exemplo.
A leitura é excelente para o desenvolvimento e a saúde cerebral, explorar novos estilos e autores ampliam o repertório e estimulam a criação.
Uma boa ideia são os livros que tratam do tema criatividade. Em A Grande Magia, Elizabeth Gilbert apresenta uma reflexão sobre a vida criativa para além de conceitos, a autora explora a dimensão subjetiva e espiritual do ato de criar.
4. Nada melhor do que não fazer nada!
Já reparou que as melhores ideias surgem no banho? Ou quando estamos fazendo a coisa mais improvável?
Como vimos, a comunicação entre variadas regiões do cérebro culmina no que chamamos criatividade, uma dessas regiões tende a ser ativada quando estamos relaxados.
Aproveite que a ciência está do seu lado e relaxe sem culpa, o ócio também pode ser criativo. Tenha um hobby, vá a passeios, durma, faça simplesmente nada.
E se esse artigo tiver te ajudado, compartilhe com os amigos e inicie uma boa conversa sobre criatividade.
Texto escrito por Sabrynna Xavier
Sabrynna é escritora e graduanda em linguística (UFSCar). Sua prática se move em direção à redação SEO, à escrita criativa e ao poema.
Ama solucionar problemas, comprar cursos online, assistir visualizer e encontrar rostinhos em objetos.
Atualmente pesquisa os desdobramentos semióticos na obra da artista visual Maré de Matos.
Se inspira pelo mundo ao seu redor e por aquilo que se sente ao estar no mundo.
Conteúdos produzidos pelas alunas do Curso de Conteúdo Criativo e SEO da Awalé.