Dentro do universo das redes sociais, a palavra da vez é “engajamento”.
Influencers e marcas querem ver o público envolvido e interagindo, o que só é possível se houver identificação entre quem emite uma mensagem e quem recebe.
Mas como gerar identificação com o consumidor a ponto de fazer sentido para a pessoa?
O Design Thinking oferece uma ferramenta muito interessante para conseguir traçar o perfil do público e possibilitar uma comunicação que faça mais sentido: o mapa da empatia.
Entenda um pouco mais sobre esta ferramenta e como aplicá-la na criação de conteúdo e manutenção do relacionamento com quem te acompanha.
É possível “mapear empatia”?
Pois é, parece difícil, não é mesmo? Mas ao pensar em como se mostrar solícito ou empático com as pessoas do seu ciclo no dia a dia, as coisas tomam um desenho melhor.
Quando nos importamos com alguém, é normal tentar fazer coisas como:
- Se colocar no lugar da pessoa, oferecendo apoio ou consolo;
- Tentar se fazer presente no dia a dia da pessoa;
- Mostrar preocupação com seus sentimentos e necessidades e
- Olhar as coisas pelo lado positivo, oferecendo possibilidades de encarar um problema ou evento que se mostrem efetivas de acordo com como a pessoa vê, sente ou pensa uma situação.
Tendo isso em mente, uma marca também pode adotar essas ações e incluí-las no seu mapa da empatia, produzindo assim uma forma de enriquecer a persona com a qual se comunica.
Mas uma coisa é verdade: a gente não consegue oferecer aconchego e identificação se nem sabe o que a pessoa está passando ou quem ela é, certo?
Portanto, a produção do mapa é justamente sobre isso: entender esse interlocutor.
A receita do bolo: quais os “ingredientes” para fazer o mapa da empatia?
Como o intuito do mapa da empatia é justamente de conhecer o público com quem a marca e/ou empresa deseja estabelecer um relacionamento, toda a sua estrutura visa capturar os principais atributos dessas pessoas.
Para dar corpo a este mapa, quem o produz precisa tomar como ponto de partida seis principais perguntas a respeito do seu público-alvo:
- O que a pessoa pensa e sente?
- O que a pessoa escuta?
- O que a pessoa fala e faz?
- O que a pessoa vê?
- Quais são as dores da pessoa?
- Quais as necessidades da pessoa?
Quando se conhece os valores da pessoa e como ela percebe as coisas, o que ela consome de informação e mídia, suas necessidades e dificuldades cotidianas, seus hábitos e interesses, a comunicação passa a ser fluída e realista do ponto de vista do outro.
Lembre-se sempre: a empatia é sobre os seus gestos em relação a experiência e jornada do outro. Só assim é possível entender como se posicionar e agir.
Legal! Mas e agora, como eu aplico isso no meu conteúdo?
Agora que você já conhece bem quem te acompanha, entenda como utilizar o mapa da empatia.
Tomada de decisão
A principal função do seu mapa de empatia é te auxiliar na tomada de decisão em relação às ações de marketing que serão tomadas, seja para atingir clientes, prospects e até mesmo parcerias.
Fazer um mapa desse gênero é sobre recolher e analisar dados que direcionarão estratégias. Seu produto e/ou serviço, mais do que uma troca de mercado, precisam estabelecer um diálogo, trazer pontos válidos, abraçar a realidade de quem consome.
Relevância e diálogo
O produtor de conteúdo, ao ter concluído seu mapa de empatia, deve nele se basear para entender o que é relevante para o público que se aproxima, de forma a fornecer um conteúdo compatível com o momento, a necessidade e, sobretudo, a intenção dessa persona que o mapa foi capaz de ajudar a definir.
Sem essa compatibilidade, a marca está falando consigo mesma, não com seu potencial mercado. Não se esqueça: é sobre diálogo, portanto o lado do consumidor deve ser mais que considerado, deve ser acolhido.
Bloqueio criativo
Quando a criatividade não é a melhor aliada, não se esqueça que a técnica pode ser uma excelente parceira. Uma ferramenta tão rica em informações sobre o seu público é uma fonte perfeita de temas e pontos de partida para um diálogo com ele.
Leia também: Bloqueio criativo: o que fazer para evitá-lo e produzir melhor
Você tem documentado o que faz ou não sentido no mundo da persona, o que ela anseia para si, o que não lhe convém, o que lhe afeta e motiva. O que não falta é onde buscar inspiração para dar o pontapé inicial baseado no público.
Procurar também outras fontes de conteúdo consumidos por esta persona pode ser mais uma forma de entender qual tipo de comunicação faz sentido para ela, fornecendo assim mais bases para que o seu conteúdo dialogue com este mundo que precisa adentrar.
Conseguiu entender o que é o mapa da empatia e como se basear nele para fortalecer vínculos com o público?
Caso ainda tenha dúvidas, deixe aqui nos comentários para que possamos conversar sobre.
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Texto escrito por:
Natália Luciane de Lima
Aluna na Turma 4 do Curso de Conteúdo Criativo e SEO
Mentora: Marianne Ternes
Conteúdos produzidos pelas alunas do Curso de Conteúdo Criativo e SEO da Awalé.