Mulheres negras na tecnologia: 3 profissionais para conhecer e se inspirar

mulheres negras na tecnologia

Hoje vamos destacar a presença e o impacto de mulheres negras na tecnologia. Apresentaremos 3 profissionais inspiradoras, suas trajetórias e conquistas. Elas quebram estereótipos e mostram o poder da diversidade nesse campo, que ainda é dominado por homens e pessoas brancas.

Uma das mulheres que você vai conhecer aqui, Sonia Guimarães, destacou em seu perfil no Instagram que a realidade que vive representa exceção.

“Negros são a maioria da população, mas ainda são minoria em todas as posições de destaque na sociedade. Ser mulher negra com a formação que tenho e na instituição que estou, é exceção.”

De fato, o Censo da Educação Superior de 2019 mostra que a presença de mulheres em cursos de tecnologia é baixa. Hoje, elas estão em menos de 15% das cadeiras universitárias, considerando todas as áreas pesquisadas.

Vamos conhecer algumas delas e se inspirar!

3 mulheres negras na tecnologia para conhecer

1. Sonia Guimarães

Começando com Sonia Guimarães que se graduou em Física no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) quando ainda nem aceitavam oficialmente estudantes mulheres, ingressando em 1993. Tempos depois se tornou a primeira mulher negra brasileira Doutora na área e, ainda, a ministrar aulas no instituto. Hoje, trabalha no incentivo de jovens meninas no caminho do empreendedorismo e das ciências, com foco nas exatas.

2. Nina Silva

Nina Silva é brasileira e uma das fundadoras do Movimento Black Money e da fintech D’Black Bank. Reconhecida por sua importante atuação no mundo das soluções tecnológicas no mundo financeiro, ela disse para a Forbes que é necessária a ampliação da atuação de mulheres negras, PCDs, entre outros grupos minorizados, no universo da tecnologia e em lugares de tomada de decisão, “no centro da solução”, afirma.

3. Maitê Lourenço

Já Maitê Lourenço é graduada em Psicologia e fundou a startup BlackRocks, que encoraja empreendedores negros a acessar o ecossistema de inovação, tecnologia e de startups, de modo geral. O motivo para esse trabalho veio da época em que realizava recrutamentos e percebeu as diferentes barreiras enfrentadas por pessoas negras ao tentar integrar esse ecossistema da tecnologia e da inovação, é o que colocou ao Época Negócios.

É urgente ampliar a presença de mulheres negras na tecnologia

Um breve panorama sobre o mercado de trabalho no Brasil faz ver a urgência em se promover ações mais equitativas. O contexto atual apresenta e repete problemas estruturais na tríade: (1) acesso à formação, (2) presença e (3) permanência de mulheres negras na tecnologia.

Uma realidade que nos faz compreender o importante trabalho das mulheres que conhecemos hoje, com trajetórias que representam, ainda, exceção e luta.

Por isso, seguimos inspirando!

Dicas para promover a diversidade racial nas empresas

A comunidade Awalé já falou sobre isso por aqui. Estas são iniciativas essenciais para promover ações de diversidade racial nas empresas do setor de tecnologia. 

  • Atenção às políticas de recrutamento inclusivas que possam garantir representatividade nas contratações.
  • Aplicação de capacitações e treinamentos que acomodem discussões importantes no cotidiano da empresa.
  • Vale estabelecer metas e indicadores para avaliar o progresso das ações inclusivas.
  • Lembre-se de fomentar a cultura inclusiva e incentivar a representatividade em cargos de liderança.

Mas, o que isso tem a ver com mulheres negras na tecnologia? Tudo!

O esforço em pensar as diferenças é importante para acolher mulheres e suas potências enquanto mulheres mães, mulheres cuidadoras de outros membros da família, mulheres com múltiplos trabalhos, mulheres cientistas, mulheres programadoras, até incontáveis realidades que seria impossível listar aqui.

Vamos criar soluções em coletivo?

Várias iniciativas do setor social vêm promovendo oportunidades de formação que tentam equilibrar essa “balança descompensada” que estrutura a nossa sociedade.

Por isso, te convido a conhecer a comunidade Awalé e o Curso de Conteúdo Criativo e SEO. Uma oportunidade de ampliação de olhares sobre nossas próprias carreiras, mulheres negras no setor da tecnologia, além de representar mais um campo de diálogo com as disrupturas do mercado de trabalho. 

Camila Simões – Turma 5

Camila Simões é Doutora em Ciências da Comunicação (PPGCOM da UFPA) e ama escrever. Estuda fenômenos socioculturais, entre eles, os impactos das transformações tecnológicas na sociedade atual. É nova na rede Awalé e veio para ficar.

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